quinta-feira, 31 de março de 2011
ADIO
Nate Dogg faleceu aos 41 anos
Uma grande perda no mundo da música. Nate Dogg, nome artístico de Nathaniel Dawayne Hale. (Nascido em Long Beach, 19 de Agosto de 1969, falecido em Long Beach, 15 de março de 2011). Foi um rapper americano e começou a cantar em New Hope Trinity Baptist Church Choir, em Clarksdale,Mississippi, onde seu pai, Daniel Lee Hale, era pastor. Aos dezesseis anos deixou a escola em Long Beach, Califórnia, para servir a Marinha dos Estados Unidos, onde serviu por três anos.Nate Dogg era primo do também rapper Snoop Dogg. Nos anos 90 começa a trabalhar com Warren G, o que resultou no tema "Regulate" de Warren G com a colaboração de Nate, resta dizer que este tema atingiu rapidamente o sucesso e os tops.
Nate Dogg morreu aos 41 anos, em Long Beach, na Califórnia, devido a complicações dos seus múltiplos derrames no dia 14/03/2011. Ele estava com sérios problemas de saúde, inclusive tendo sofrido dois AVCs num período de quatro anos.
Contudo, a sua estreia a solo aconteceu apenas em 1997 com o lançamento do álbum G-Funk Classics, Vols. 1 & 2. O álbum Nate Dogg saiu em 2003 e é o mais recente trabalho do rapper californiano. Nate formava ainda, juntamente com Snoop Dogg e Warren G, o grupo 213.
quarta-feira, 23 de março de 2011
RODOLFO RAMOS ASSINA COM A DROP DEAD
“Bi-Campeão Mundial é o novo integrante da equipe na temporada 2011”.
Atual campeão mundial, o paranaense Rodolfo Ramos, o “Gugu”, é o novo integrante da Drop Dead Team 2011, formada pelos profissionais Og de Souza, Pedro Barros, Marcelo Kosake, Emanoel Enxaqueca, Paulo Galera, Rony Gomes e Ricardo Leonardo. Com mais de um ano sem patrocínio, a Drop Dead aposta em Rodolfo pelo seu excelente nível de skate, versatilidade e carisma.
Dono de um skate rápido e agressivo é um dos skatistas mais atuantes do cenário mundial. Na bagagem acumula diversos títulos de peso, como o de Bi-Campeão Mundial das temporadas de 2010 e 2008, Vice-Campeão Mundial em 2009, medalha de prata nos X-Games da Ásia 2010, Campeão da etapa do Mundial Dew Tour em Salt Lake, de 2009. Ainda soma no currículo, o título de Campeão Brasileiro de Banks 2010 em Boiçucanga.
São mais de 10 anos de carreira profissional com muita história para contar. Como patrocinado da Drop Dead, Rodolfo vai representar os shapes com o desenvolvimento de um pro model exclusivo, além de divulgar os tênis da marca.
sexta-feira, 18 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
Novas marcas na Beat´Diz
Estamos trabalhando para melhor satisfazê-los com as melhores marcas do mercado MUNDIAL.
AGUARDEM...
AGUARDEM...
terça-feira, 15 de março de 2011
terça-feira, 8 de março de 2011
segunda-feira, 7 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
Karen Jonz e seu lado artistico
“Eu sou skatista e sempre vou ser. O resto veio junto...” Karen Jonz faz questão de deixar bem clara qual é sua prioridade, mas em seguida, mostra que está dividida. “...Mas acho que ninguém é uma coisa só.” Melhor skatista do Brasil, a santista radicada em Santo André, no ABC Paulista, é uma desbravadora nesse esporte no país, mas as paredes de sua casa não escondem que ali vive uma artista. Em muitos sentidos.
Com dois títulos do circuito mundial e quatro medalhas nos X-Games - mais importante competição de esportes radicais no mundo - Karen é a única mulher a conseguir bons resultados no skate brasileiro. Mas os quadros, os desenhos, as pinturas, as colagens com traços muito característicos, os recortes de tecidos e até mesmo uma máquina de costura entregam que a pranchinha não é sua única paixão.
“A arte vem primeiro, desde criança. Desde pequena eu desenhava e brincava com tinta, meu pai me incentivava e nunca parei. Foi uma coisa de criança que continuei”, explicou, ainda no começo da entrevista. Seu cabelo, sua maquiagem, sua roupa ainda a preocupavam. “Vocês tão vendo que sou fútil, né?”, brincou.
Karen começou no esporte quando deixou a Baixada Santista e sua prancha de surfe. O skate subiu a serra como uma brincadeira que ficou séria. “Antes disso, não conhecia ninguém que andava, mas era influenciada pelos meus ídolos, que são ídolos de meninos. Sempre gostei de Bart Simpson, Beavis and Butthead... Mas eu não sou sapatão!”, enfatizou a skatista, em mais um de seus arroubos de auto-definição.
TUDO COMEÇOU COM AS CALCINHAS...
“Logo que entrei na faculdade de Rádio e TV, minha calcinha ficava aparecendo muito, de andar de skate, de abaixar.
Na época, ou era calcinha de criança, de rendinha e de bichinho, ou era calcinha de vagabunda, de renda e com transparência. Não tinha uma calcinhateen e não queria nenhuma das duas.
Pensei: preciso fazer alguma coisa. Então comecei a desenvolver as minhas. Fiz uma que parecia uma cuequinha, mas colorida, com desenho.
Eu fazia tudo: desenha, cortava, estampava, fazia o silk, queimava a tela. Só não costurava. Não fazia a menor ideia de como fazer, mas fazia. Eu aprendi muito com essa experiência.
Essa calcinha fez muito sucesso, todo mundo queria comprar, mas foi na época que o skate começou a pesar mais. Acabei tendo de deixar de lado. Ainda tenho todo o material. Minha mãe sempre quer jogar fora, mas não deixo. Falo que uma hora vou usar.”
Na época, ou era calcinha de criança, de rendinha e de bichinho, ou era calcinha de vagabunda, de renda e com transparência. Não tinha uma calcinhateen e não queria nenhuma das duas.
Pensei: preciso fazer alguma coisa. Então comecei a desenvolver as minhas. Fiz uma que parecia uma cuequinha, mas colorida, com desenho.
Eu fazia tudo: desenha, cortava, estampava, fazia o silk, queimava a tela. Só não costurava. Não fazia a menor ideia de como fazer, mas fazia. Eu aprendi muito com essa experiência.
Essa calcinha fez muito sucesso, todo mundo queria comprar, mas foi na época que o skate começou a pesar mais. Acabei tendo de deixar de lado. Ainda tenho todo o material. Minha mãe sempre quer jogar fora, mas não deixo. Falo que uma hora vou usar.”
Se a arte entrou na sua vida de forma natural, ainda quando criança, a moda teve o mesmo caminho. Primeiro foi por necessidade. Ela não se conformava com as roupas que as lojas vendiam. Queria do jeito dela e fez do jeito dela. “Às vezes eu olhava e pensava: se isso fosse um pouco mais para a esquerda, ou um pouco maior, ou se esse zíper fosse de outra cor. Eu ficava incomodada com aquilo.”
“Eu via os pijamas que minha mãe vendia e ficava inconformada. Aí ela falou: ‘Por que você não começa a fazer suas roupas?’ Pensei: ‘Tem razão!’ Nunca encontrava as coisas do jeito que eu queria. Sempre olhava e falava: isso podia ser diferente. Também comecei a viajar bastante, ter outras referências e querer trazer algumas coisas”, completou.
Juntar a arte com a moda foi o segundo passo: “Comecei a fazer bastante colaboração com as marcas que eu tinha e tenho patrocínio. Eu desenhava para eles, fazia sugestões. Até na Element eu cheguei a levar muita coisa. Agora, já é mais normal isso de arte dentro de todas as empresas, todas as marcas têm uma linha artística.”
E a evolução continua. Com a ajuda de um amigo-investidor, ela já tem sua própria marca, a Monstra Maçã. Está apenas começando, mas quando fala dela, seus olhos azuis brilham. “Faço tudo, desenhos, modelos. Mas está muito no começo ainda, por isso falo sempre com um pouco de pé atrás, mas acho que vai concretizar.”
Mas nem todas as experiências profissionais de Karen Jonz foram bem sucedidas. A skatista não consegue esconder a frustração de uma faculdade de Rádio e TV que para ela, pouco acrescentou. “Entrei muito nova, acho que ninguém com 17 anos tem condições de escolher uma
De desbravadora a mecenas do skate feminino
O skate ficou sério na vida de Karen Jonz quase sem querer. As brincadeiras nas pistas paulistas viraram um título europeu logo em seu primeiro campeonato profissional. “Isso foi o incentivo, comecei a encarar o negócio mais a sério.” O convite para os X-Games de 2006 (que veio acompanhado de uma medalha de bronze) foi o último empurrão que ela precisava.
“Comecei a treinar mais sério e me mudei para os EUA. Evoluí bastante, meu nível aumentou muito, mas foi muito difícil ficar lá, longe da família. Comecei a ter uma rotina de atleta mesmo, o que nunca tinha feito. Valeu a pena, pois foi o ano em que ganhei o X-Games. Foi bom, mas o percurso foi muito sofrido”, contou.
Sem ter encontrado um grande exemplo feminino no Brasil, Karen sabe da responsabilidade que tem depois de ela própria ter sofrido no país, onde tinha de participar de campeonatos com os homens. “Aqui eu tento ajudar muito as meninas. Assumo que é até desleal. Acho que me vendo competir, as meninas acabam se inspirando também.”
“Mas não é fácil para mim isso. Por vários anos corri o circuito com os meninos para ficar em último ou penúltimo, mas serviu para mostrar que se é algo que você gosta, tem de ir atrás. Eu sempre tentei ajudar e contribuir de alguma forma”, completou.
De volta às pistas, Karen Jonz pretende levar mais a sério o esporte em 2011, o que não aconteceu no ano passado – mas mesmo assim, foi bronze nos X-Games. “Ano passado eu acabei ficando meio parada, longe dos campeonatos. Eu não consigo manter uma série muito longa. Mas nesse ano, estou pensando em retomar, vou fazer uma rotina de treino.”
AJUDA AO SKATE FEMININO
O que eu quero mais fazer é investir no skate feminino e dar condição para que tenha uma continuidade. Eu apoio duas meninas já, pago um salário para elas, mas sei que ainda é pouco. Tento ajudar do jeito que eu posso. Não posso ver alguém que mostre vontade, que logo quero ajudar, dar um skate novo.
Assumo que aqui é até desleal. Acho que me vendo competir, as meninas acabam se inspirando também. Mas não é fácil para mim isso. Por vários anos corri o circuito com os meninos para ficar em último ou penúltimo, mas serviu para mostrar que se é algo que você gosta, tem de ir atrás.
Além de dois títulos do circuito mundial e um europeu, Karen já tem quatro medalhas em X-Games: dois bronzes (2006 e 2010), uma prata (2009) e um ouro - esse conquistado em 2008. |
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