segunda-feira, 16 de maio de 2011
NOVA COLEÇÃO
A coleção Inverno 2011 da Hocks trás uma mescla da desconstrução do Dadaísmo com os Revolucionários e seus feitos, como Nelson Mandela e sua luta contra o apartheid, Martin Luther King e sua liderança aos ativistas pelos direitos civis, Nina Simone e sua busca pela educação e ativismo contra o racismo.
As peças apresentam desde reproduções adaptadas de obras do Dadaísmo até citações famosas de revolucionários.
A ligação dos revolucionários com o skate pode parecer não existir, mas é mais latente do que parece. Todo revolucionário se tornou o que foi por ir de encontro as convenções da sociedade, e como praticantes e admiradores do skate, sabemos mais que ninguém o quanto o esporte e seus praticantes são discriminados, por isso somos revolucionários, por que fazemos o que a sociedade não gosta, não desistimos disso e lutaremos até o fim por nosso objetivos.
Muita gente diz que o skate destrói, que os skatistas quebram as calçadas, destroem os lugares, seus tênis, seus shapes. O skate é revolucionário e dadaísta, temos que destruir para poder criar.
O Dadaísmo foi uma vanguarda moderna iniciada em Zurique no ano de 1916, por um grupo de escritores e artistas plásticos que era liderado por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp.
O movimento protestava contra a loucura da guerra. Assim, sua principal estratégia era mesmo denunciar e escandalizar.
O Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos. Politicamente , firma-se como um protesto contra uma civilização que não conseguiria evitar a guerra, e usa como slogan a frase: Destruição também é criação.
Suas principais características eram:
- oposição a qualquer tipo de equilíbrio
- combinação de pessimismo irônico e ingenuidade radical
- ceticismo absoluto e improvisação.
Confira abaixo o vídeo produzido durante a sessão de fotos do lookbook da coleção:
HOCKS.COM.BR
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